sábado, agosto 17, 2002
Na verdade isto estaria mais apropriado como mais um comentário do post abaixo mas acho que ia ficar um pouco grande, então quem quem tiver paciência de ler, ótimo e quem já tiver de saco cheio de Fluminense FM, tchau.
Lendo alguns blogs e o que cada um teve a dizer nos comentários, fora a conversa com alguns amigos, percebi que não sou um peixe fora d’água nem vou ser queimada na fogueira pela minha opinião a respeito da rádio. Todo mundo sentiu o mesmo. Voltando ao passado (pra variar), lembro o meu primeiro contato com a Flu: verão de 88, na casa da minha prima em Saquarema, que deixava o rádio sintonizado em 94,9 FM o dia inteiro. Não me recordo o que tocava, só lembro de ter totalmente diferente do que se tocava nas outras rádios - talvez pelo "peso" do repertório.
Anos mais tarde conversando a respeito da chegada do fim da rádio, ela simplesmente disse que talvez não fizesse muita falta porque a rádio já não era "mais como antigamente" - não preciso nem dizer que achei aquilo o maior absurdo da face da terra.
Hoje, olhando pra trás, talvez a frase tenha mais sentido - na época eles também tocavam Bon Jovi, Guns, e se eu não me engano Poison, Skid Row e cia, daí a crítica. Ou seja: estamos hoje na mesma situação que ela há anos atrás em termos de vivência, experiência e obviamente, mais exigentes e talvez a garotada que hoje sintonize a rádio esteja feliz da vida, principalmente por causa do mito que se formou em torno dela. Talvez. Porque hoje, quando ouço minhas fitinhas antigas da rádio, vejo que apesar dos pesares, nossa adolescência tinha uma trilha sonora muito melhor - e a da minha prima, quem sabe melhor ainda.
